domingo, 25 de outubro de 2009

Semana...

HORA DE MOSTRAR OS RESULTADOS

Companhia FIEL em 20/10/09 lá na Reitoria



A apresentação de vídeo que acontece no Plenarinho durante as entrevistas é a minha,
Palestra-Oficina Tecnologia & Aprendizagem



Dia 23/10/09 - Hora de ser Premiada junto com alguns Agentes Mirins que representaram com muito orgulho a Turma 32 do Ano de 2008.
Dia 19/10/09 saiu uma nota no Correio do Povo, enviada pela Escola



CONCLUSÃO DO P. A.:
"A"NORMAIS E A ESCOLA DO FUTURO...
Vídeo que apresenta a caminhada colaborativa de um grupo de professoras universitárias do PEAD/UFRGS, na construção de subsídios teórico/práticos que apontem as tendências para a Escola no Futuro.



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*REFLEXÃO


Muitas pessoas acham que tenho muita facilidade para falar e expor o que penso de maneira natural e autêntica. Penso de outro modo. A minha habilidade está em mostrar, não em falar. Na verdade, essa habilidade é uma composição de várias características, entre elas, a fala.
É essa a razão que faz com que em todos os workshops eu apresente minhas aprendizagens através das práticas com os alunos, ao contrário de várias colegas, ao meu ver admiráveis, que conseguem localizar e narrar de maneira fluída o que aprenderam. Não sei fazer dessa maneira, por essa razão eu as admiro.
Sei agir e socializar melhor do que falar então, para mim torna-se mais fácil mostrar o que aprendi na interação com os outros e falar dessas ações e interações no movimento da prática.

Segundo Maturana (REAL, 2007) a realidade depende do ponto de vista do observador. É a qualidade de suas relações com os outros e com o meio que define a sua ótica do mundo.
"[...] o surgimento de um tipo de organização capaz de expandir sua existência através da reinvenção contínua de sua estrutura material." (REAL, 2007 apud Paula, 2001. p. 2)

As Espirais de Vygotsky e Piaget, acima, dão conta de ilustrar essa afirmativa, pois aprendizagem leva a adaptação do sujeito aos relacionamentos e ao meio, gerando desenvolvimento dos sujeitos envolvidos na relação e do próprio meio, que por sua vez conduzem a novas aprendizagens e assim por diante; em Piaget (1975, p.14) a assimilação/acomodação/desacomodação/equilibração, embora sejam processos distintos, não acontecem isoladamente, nem perdem a continuidade.

Maturana (1993, p. 31) na "Biologia do Conhecer" define a aprendizagem "como uma transformação estrutural que acontece na convivência." Ainda, a aprendizagem é um processo "[...] de adaptação, de acomodação a uma circunstância diferente daquela em que o organismo" a pessoa, a criança "se encontrava originalmente" (REAL, 2007. p.7 e 8).

Assim, o acoplamento estrutural tem como base a autopoiese, autoprodução, o termo foi cunhado em 1974 em um artigo escrito por Varela, Maturana e Uribe, para definir os seres humanos como sistemas vivos que constroem continuamente a si mesmos, sendo sistemas autopoiéticos são ao mesmo tempo produtores e produto.

A noção de autopoiese há muito tempo saiu do campo da Biologia e foi incorporada aos mais diversos campos do saber humano, da Psicologia à Administração, tornando-a uma importante ferramenta de investigação, como se referia o próprio Maturana, do "centro da dinâmica constitutiva dos seres vivos".

Para Maturana e Varela, os seres vivos são determinados por sua estrutura e organização, que chamaram de determinismo estrutural, ou seja, o que nos acontece agora depende de nossa estrutura, agora. A estrutura é a maneira como os elementos que me compõe estão interconectados, interagindo uns com os outros sem mudar a minha organização como ser vivo.

Por exemplo, se eu pegar uma cama, uma coisa que não está viva, mexer em seus pés e em sua guarda ou lastro, alterando altura, forma e posição, tipo, era quadrada e eu a remodelei para ser redonda, seu sistema continuará sendo reconhecido como uma cama, ela manteve a sua organização apesar de eu ter alterado a sua estrutura. Agora, se eu a desmontar e separar suas partes, seu sistema se desorganizará e ela deixará de ser uma cama. Seu sistema se extinguiu.

Dá-se, mais ou menos, a mesma coisa com um sistema vivo, a estrutura muda o tempo inteiro e o ente se adapta às modificações do ambiente, que também muda o tempo todo porque são contínuas, porém, a perda da organização (a desarticulação "se eu desmontasse o ser como fiz com a cama") causaria a sua morte.

O Acoplamento Estrutural é quando o sistema vivo e o meio em que ele vive se modificam um ao outro de forma harmoniosa. É como se eu calçasse um sapato inteligente, conforme vou crescendo, meu pé estará sempre se ajustando ao sapato e o sapato estará sempre se ajustando ao meu pé, sem precisar substituí-lo. Em outras palavras, o meio produz mudanças em mim e eu no meio, numa relação circular espiralada e crescente.

Participação no Fórum "Aprender como transformação na convivência" - (25 e 26/09/09)
Fonte de consulta: MARIOTTI, Humberto. Autopoiese, cultura e sociedade, 1999. www.geocities.com/pluriversu. Acesso em 26/09/09.

É mais ou menos isso que acontece com as aprendizagens que realizo e tento mostrar: O PEAD (meio) me modifica enquanto eu também o modifico; por sua vez, com minhas práticas, modifico o fazer pedagógico em minha Escola (outro meio), interajo com colegas e alunos através da ação, essas ações somadas nos modificam num processo de aprendizagem adaptativa representada pelas expirais. É assim que eu me apresento no mundo e mostro o que aprendi!

Bjs no coração, Mara.

domingo, 18 de outubro de 2009

Semana Adiantada (18 a 23/10)

Vou começar falando da semana que passou e terminarei com a que virá.

SEMANA PASSADA
Aproveitamos a semana de recuperações do PEAD para pensarmos a finalização do nosso P.A. em: "A"Normais - Como será a Escola do Futuro?
Começamos a construir a página correspondente à atividade 5 do Seminário Integrador VII.
É uma incógnita o que nos une, mas o fato é que há algo do tipo "transmimento de pensação". Domingo passado, li a tarefa, criei a página, deixei um recadinho no meu mural do pbworks e entrei no MSN. Bom, choveram todas, menos a Sandra que está doente, mas a sua filha, a Thaty entrou para se inteirar dos acontecimentos e passar para sua mãe. Traçamos estratégias de como a faríamos, metade correu para já começar a fazer, deu até congestionamento na página, tamanha a snsiedade de todas. Afinal, tomamos a atividade como depoimento, crítica e reflexão, e isso, é com a gente mesmo!
Já está lá!
Começamos a página das conclusões a partir do rascunho que a Neuza desenvolveu para o PPS que a Neila fez para a apresentação. Nesse momento, não sei se foi ciúmes ou o quê... Meu PC deu pau. De quarta até ontem, fiquei iliada do mundo!
A Neila começou a colocar a bibliografia, quando voltei no sábado, catei mais algumas e a Neuza, está finalizando as dela e as que a Lila mandou.
Só falta o vídeo para fechar com chave de ouro, hoje vamos discutir "exaustivamente" como ele será, em breve fará sua aparição na página das conclusões. Aguardem!

SEMANA QUE VIRÁ

Estou nervosa, hehehehe....
Terça-feira, dia 20/10 me apresentarei no Plenarinho da Reitoria, às 11 horas da manhã, pela XVIII FIC com o vídeo que postei semana passada, aqui, para a apreciação do meu grupo: Tecnologia & Aprendizagem. Estão todos convidados para a sessão. Vamos ver como me saio no gogó! hehehehe... À noite, na aula, eu conto como foi.
Na sexta-feira, o furdunço vai ser no Renascença, a partir das 9 horas da manhã, vou ser premiada! Receberei como prêmio do primeiro lugar do concurso da EPTC, um NOTEBOOK, eis o porquê do ciuminho do meu velho megahipersuperbichado PC. Também estão todos convidados!
Certo, minha vida está girando em torno desses eventos, nunca fui tão pública, até me sinto meio coisa! hehehehe... Mas, nunca fui tão feliz! Acho que nasci pra isso!
Bjs no coração e boa semana!

domingo, 11 de outubro de 2009

Primeiro Lugar no 2º Prêmio de Educação para o Trânsito da EPTC

Hehehehe... Virei notícia!

Depois de muitas andanças, sofrimentos, registros, e biriri, bororó... Meu trabalho começa a ser reconhecido.
Claro, com o PEAD, estou sofisticando minhas ações educativas, porém, gás e paixão eu sempre tive.

E, ainda por cima, sou chata, vivo cricrizando Deus e todo mundo! É que tenho uma veia muito comunicativa e um talento para divulgação e convencimento (dos outros), extremamente bem desenvolvido, hehehe...

Haja vista, as contribuições que venho recebendo, na própria Informática, de colegas que cansaram de me ouvir e resolveram agir. A última oficina que realizei com eles, cujo vídeo pretendo apresentar na XVIII FIC, é prova disso. Já tenho cinco professores desenvolvendo trabalhos com seus alunos usando as ferramentas tecnológicas. Em breve serão todos.

Essa é a Escola do Futuro, e eu tenho orgulho de informar a todos, que estou ajudando a construir, porque é a Escola em que acredito e nasci para ser professora.

Bom, com isso, não preciso relatar minhas aprendizagens no PEAD, porque prova maior de que as faço, é meu movimento colocando-as em prática no meu pequeno/grande mundo.

Quem tem dúvidas, acesse meus PBWORKS e acompanhem a minha jornada...

Projeto Premiado
http://educacaotransitoturma32ano2008.pbworks.com/

Resumo do Trabalho Premiado:

O projeto Educação para o Trânsito, turma 32, ano de 2008, é uma proposta inovadora que apresenta uma Arquitetura Pedagógica nova para alunos e professores, os Projetos de Aprendizagem apoiados por computador. Sua proposta é a de motivar os alunos e seu professor para construírem juntos conhecimentos significativos baseados em suas dúvidas e certezas. Ele foi sistematizado através do trabalho em ambientes colaborativos, virtual e real, usando como fontes a pesquisa literária e de campo; coleta e tabulação de dados; entrevistas; tomadas de decisão e formulação de conclusões em grupo. O ambiente escolhido para seu desenvolvimento e para a apresentação dos resultados foi a WEB 2.0, por ser um ambiente/conceito propício à criação de redes sociais de relacionamento e a plataforma utilizada, foi o PBWorks, por constituir-se uma ferramenta colaborativa que permite a interação de vários usuários ao mesmo tempo, através de comentários, edições e envio de arquivos; oportunizando aprendizagens tecnológicas enquanto são construídas aprendizagens específicas em outros campos do saber, no caso desse projeto, o Trânsito e os elementos que o compõe.

PBWorks da Escola
http://escolanusai.pbworks.com/

Naveguem, explorem, aprendam, divirtam-se!

PSS.: Quando acabar meu momento "estrelinha ascendente", volto à normalidade e retomo as postagens sensatas!
Agora, estou muito algariada para isso! hehehehehe...

Aluna do Curso de Pedagogia a Distância da UFRGS ganha primeiro lugar no 2º Prêmio de Educação para o Trânsito de Porto Alegre
Porto Alegre, 11 de outubro de 2009

Mara Rosane Noble Tavares, aluna do Curso de Pedagogia a Distância (PEAD) da UFRGS, do Polo de Gravataí, e professora da EEEF Nações Unidas, recebeu o primeiro prêmio, na categoria “Professor”, do 2º Prêmio de Educação para o Trânsito de Porto Alegre, promovido pela EPTC.

O evento contou com a participação de mais de 430 trabalhos, das redes de ensino da Capital.

Mais informações podem ser obtidas no endereço da internet: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/eptc/default.php?reg=35&p_secao=181#


sábado, 10 de outubro de 2009

Palestra-Oficina Tecnologia & Aprendizagem UFRGSWeb

Palestra-Oficina Tecnologia & Aprendizagem

XVIII Feira de Iniciação Científica

2009

A Tecnologia é uma ferramenta presente e necessário no dia a dia de todos nós. Os diversos sentimentos que os professores enfrentam diante das aplicações e significados da tecnologia da informação e a facilidade com que seus alunos lidam com ela, fazem da oficina uma experiência prática para encará-la como mais uma peça do quebra-cabeças que compõe o mundo atual. E como tal, devemos incorporá-la ao nosso fazer pedagógico como ferramenta que propicia a interação e a construção de novos conhecimentos.
http://escolanusai.pbworks.com

domingo, 4 de outubro de 2009

Curta para a XVIII Feira de Iniciação Científica - RASCUNHO

Palestra-Oficina Tecnologia & Aprendizagem

Semana de 28/09 a 04/10

Bom, de tudo isso, resultou um texto coletivo meio estilo "miscelânea", começando com a vinda da família real, passando pela Independência do Brasil, Pedro I voltando para Portugal, D. Pedro II sendo deixado aos cuidados de regentes, os desgostos políticos e econômicos dos gaúchos em relação às políticas do Império no tocante ao RS e terminou com a guerra, empate e negociações entre Farrapos e Imperiais. Esse texto virou texto oficial da provinha da 32, que encerrou o trimestre. Não o tenho aqui comigo, o postarei mais adiante.

Mas, voltando ao PEAD...

Tenho negligenciado um pouco as minhas atividades universitárias por conta de um compromisso maior.
Fui convidada pela Professora Luciane para levar a experiência com os PBWorks e Informática Educativa, que venho desenvolvendo na minha escola, à XVIII Feira de Iniciação Ciêntífica da UFRGS, sob sua orientação.
Para isso, encarei uma nova aventura, produzir um curta. Assisti às oficinas disponibilizadas pela UFRGS e tenho participado de todos os compromissos que envolvem o evento. Além do sofrimento na produção do filme, pois meu PC não é assim uma Brastemp.
Finalmente esta etapa foi vencida, agora me voltarei Às atividades com maior tempo e dedicação, como fazia antes assumir esse compromisso.

Acredito, que meu próximo foco de pesquisa será a clonagem humana (hehehe), porque, olha gente, estar em muitos lugares e fazer muitas coisas ao mesmo tempo, está me consumindo as energias.

Mas, tudo é passagem... assim como eu sou passageira nessa viagem!

*Então, para dar fim ao meu recomeço, gostaria de reproduzir minha postagem tripla no fórum do EJA, que reflete sobre o Texto de Regina Hara:

[...]
Parafraseando Hara (1992) "Os desafios que os educadores têm tido nas várias práticas de escolarização popular não são pequenos." E, o desafio dos educandos também, pelo visto.

Não tenho experiência com educação de adultos. Mas, para dialogar com as falas de vocês e para compreender a prática da EJA, através da minha prática com Ensino Fundamental (agora de 9 anos), como a Neuza está fazendo e conforme a afirmativa da Maria; gostaria de refletir sobre o 6º parágrafo da 1ª página do texto de Hara:

"Os fatores de ordem social não podem ser desprendidos do tipo de estrutura social em que vivemos. Sociedade excludente, que marginaliza a grande maioria pobre, acaba por negar as condições mínimas para a realização da escolarização das camadas populares, e, quando isto ocorre, a escolarização é destituída da qualidade necessária."



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É o que vem acontecendo no ensino fundamental, com a universalização do ensino e sua obrigatoriedade em atender a todos, a escola não se preparou, cultural e socialmente para receber a todos. Ela continua veiculada a cultura dominante, refletindo em seu currículo uma cultura e práticas elitistas, onde só tem sucesso na escola aqueles cujas mínimas condições são preenchidas, como afirmou a Maria, só quem sabe sentar, ouvir, reproduzir, etc. Para aqueles cujas famílias não possuem essa preocupação, pelo imediatismo de sobrevivência, está reservado o fracasso escolar e a garantia de seu retorno na EJA. Essas políticas, embora sejam reparativas, guardam em si uma hipocrisia profunda, pois nada é feito efetivamente para mudar a cultura escolar desde os anos iniciais na alfabetização das crianças. São poucos os professores cidadãos, que se vêem como trabalhadores assalariados e que se reconhecem como iguais à classe de onde provêm seus alunos. E, mais próximos, capazes de proporcionar aprendizagens críticas, de empoderamento político e social já nos anos iniciais.

A Escola ainda não é popular, por isso sua dificuldade em educar alunos das classes populares. Na verdade, existem duas escolas: A escola e a Escola Popular que se preocupa com a educação de jovens e adultos alijados dos bancos escolares na infância. A Escola precisa ser Escola Popular desde os anos iniciais para suas crianças e seus educadores, precisam ser como os educadores de EJA, já nas séries iniciais, levando em consideração a realidade e o contexto sócio-político-econômico em que essas crianças estão inseridas, suas histórias de vida e o fantasma do fracasso escolar, vinculado historicamente às suas histórias familiares.

Apenas dessa forma, não precisará existir EJA, a EJA é o atestado do nosso fracasso como professores nos anos iniciais de escolarização dos filhos dos trabalhadores. É o atestado de nossa incompetência em assumirmos a nós mesmos como trabalhadores. É o atestado de que a escola não é para todos, só para alguns poucos que possuem infra-estrutura social-política e econômica para freqüentá-la, no modelo em que ela se apresenta hoje. É o atestado do grande funil, todos entram, só quem desenvolve as competências que a elite julga necessária, saem bem sucedidos.



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Os textos lidos até agora, apontam para ações mais participativas de todos os sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, direcionando professores e alunos para uma nova modalidade de conhecimento construído no coletivo do mundo e das condições de vida das pessoas, grupos e classes populares. Conhecimento coletivo, a partir de um trabalho que recria, de dentro para fora, formas concretas das gentes, dos grupos e classes participarem do direito e do poder de pensarem, produzirem e dirigirem os seus usos do seu saber a respeito de si próprios. Que, como diria Freire, um conhecimento que saído da prática política, torna possível e proveitoso o compromisso de grupos populares com grupos de cientistas sociais, por exemplo, seja um instrumento a mais no reforço do poder do povo. Poder que se afirma com a participação de todos, comprometidos de algum modo, com a causa popular.

Conhecer a sua própria realidade. Participar da produção deste conhecimento e tomar posse dele, reconhecendo como sua construção. Aprender a ler e a escrever a história; aprender a escrever e a ler sua própria história; aprender a escrever a história de sua classe a partir de sua própria história dentro da história do mundo em que vive; ou seja, toda a ação educativa visa conhecer a realidade para poder transformá-la.

Para isso, precisamos pesquisar com nossos alunos a própria realidade, cujo objetivo é conhecer as condições de vida, pautas de comportamento, motivações e aspirações do grupo social, ditos marginalizados, pelos donos do poder, mas não para que sirva de mais um instrumento de controle social, mas como uma necessidade por aqueles que querem transformar as relações de poder. Pois, a finalidade de qualquer ação educativa, como disse acima, é a produção de novos conhecimentos que aumentem a capacidade de iniciativa transformadora dos grupos com as quais trabalhamos, sejam crianças, jovens ou adultos. Sua percepção desta mesma realidade constitui o ponto de partida e a matéria prima para esse empoderamento político e transformação das relações de poder que querem que esses grupos continuem à margem dele, seja ele, político, econômico, social ou cultural.

Para finalizar, toda educação que se diga popular é baseada na Pedagogia Libertadora, onde se buscam relações dialógicas, práticas de construção coletiva, onde se façam presentes e sejam considerados os interesses das comunidades onde as escolas estão inseridas; além da gratuídade e acesso para todos, incluindo os adultos, sem que haja a necessidade da distinção de EJA. Para isso, o professor precisa se ver como partícipe desse grupo, libertando-se também de sua prática tradicional e elitista de pensar a educação.


Bjs no coração e boa semana para tod@s!