domingo, 3 de outubro de 2010

Princípios Morais

INTERDISCIPLINA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO - EIXO VI

Para essa semana, retomei a atividade sobre o filme O Clube do Imperador e o texto A defesa de Sócrates.

Em ambos, os conflitos éticos e morais entre professores e entre alunos, são centrais nos eventos apresentados e narrados.

Mesmo falhando em mudar o caráter de um aluno, a esperança de um professor é que o ensino mude o caráter e o futuro de todos seus alunos. Contudo, não é apenas um fracasso ou um sucesso, isolados, que definem o valor de uma vida e a consistência de um trabalho. Muitas vezes o professor, também, se depara diante do fracasso escolar e não encontra maneiras de revertê-lo com um aluno, ou grupo de alunos, em particular.A postura do professor sempre deve ser de respeito às decisões e escolhas dos outros, mantendo as suas como exemplo, a fim de interferir positivamente na formação do caráter dos seus alunos. Suas intervenções e decisões devem ser sempre baseadas nos princípios morais que adotou.

Os conflitos morais e as decepções, em realação ao caráter de alguns alunos ou colégas professores, surgem do confronto entre as crenças e atitudes que o professor adota para incluí-los no processo e a falta de sucesso no resultado obtido, devido às crenças ou falta delas, adotadas pelos alunos ou colegas que demonstram falhas de caráter.


Em todos os aspectos envolvidos na rotina escolar, o professor atua como figura pública, com seus exemplos de conduta, quando se depara com situações em que os alunos apresentam valores completamente diferentes dos seus, geralmente o professor questiona se seus valores são fortes e corretos o suficiente para influenciá-los.

Na maioria das vezes, o professor faz escolhas. Decide investir esforços e tempo com os alunos que possuem falhas morais,
abrindo mão do cuidado com os alunos que já demonstram terem valores positivos bem construídos, a fim de incluir socialmente os primeiros, transformando-os em cidadãos retos e honestos, entretanto, nem sempre consegue sucesso com todos.

O professor, na maioria das vezes, silencia diante da vergonha do fracasso; da vergonha do engano; da vergonha das escolhas que fez para dar oportunidade para esses alunos, incluindo-os no universo do gosto pelos estudos, da honra e da virtude ética e moral.

Entretanto, o confronto de princípios morais entre as pessoas, entre os professores, entre os alunos
, sempre existirá, apesar dos esforços de alguns professores.

Em Informática Educativa, esse confronto também é visível. Contudo, a natureza do trabalho com a máquina obriga os alunos a socializarem suas dificuldades e facilidades num trabalho cooperativo, o que leva a construção da autonomia e ao respeito a algumas regras de comportamento implícitas. As relações adotadas para a resolução dos problemas impostos pelo uso
do computador, geram transformações na convivência do grupo, ao mesmo tempo em que acontecem individualmente.

Nesse sentido, notamos uma dupla influência, portanto muito mais forte, do professor e dos alunos engajados com o trabalho, sobre os alunos que apresentam descaso em relação à aprendizagem e problemas disciplinares, fazendo com que estes praticamente desapareçam, pelo menos dentro do espaço do Laboratório de Informática, o que já é um começo.


2 comentários:

  1. Olá Mara Rosane!

    Concordo que nem sempre o professor consegue resolver problemas com determinado aluno ou grupo de alunos. Acredito que o exemplo pesa e muito, a formação de caráter é de grande responsabilidade da família, a inversão de valores é uma constante! Daí fica o professor a tentar deixar algo para humanizá-los, na tentativa de que esses alunos sejam mais responsáveis...

    O que achas?

    Um carinhoso abraço,

    Geny

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  2. Concordo, Tutora Geny!
    E, esse esforço é constante.
    Bjs no coração, Mara.

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