Conclusão do TCC

Vou usar esse espaço, nessa semana, com uma finalidade diferente da proposta solicitada nesse semestre. Vou usá-lo com a finalidade de abrigar uma tentativa de criar um resumo para o meu TCC. Muito embora, essa finalidade, não deixe de atender a construção de conhecimentos, apenas, não está direcionada a um eixo específico, como nas outras postagens.

Consegui chegar nas Considerações Finais, contemplando todos os objetivos estipulados na Introdução. Expliquei, no decorrer do trabalho, como e em que meio aconteceu a pesquisa; o que são, por que usar e como usar as Arquiteturas Pedagógicas em Projetos, de Aprendizagem, de Estudo e de Trabalho; como a linguagem pode gerar transformações na convivência, abrindo espaço para a conversação e a aceitação do outro, para a construção de aprendizagens através das trocas; e para o letramento no meio digital como prática social, alterando assim condutas de não envolvimento com a própria aprendizagem e o sentimento de baixa-estima de alguns alunos.

Ao começar o TCC com o título “Por uma Teoria Sócio-Construcionista”, levantei a seguinte questão: Como as Arquiteturas Pedagógicas influenciaram, e podem influenciar, no processo ensino/aprendizagem? Minha intenção foi confirmar, no desenvolvimento do trabalho, que a aprendizagem deve ter vínculo com a realidade da pessoa e do local onde está sendo produzido e utilizado o conhecimento, baseado no interesse e na realização de uma ação concreta que culmine em um produto palpável, desenvolvido com o uso do computador, no caso, os blogs criados com a turma 43. Para isso, a metodologia e a percepção humana precisam mudar, a fim de criar um espaço continente para a movimentação e construção dos sujeitos. As Arquiteturas Pedagógicas, como conjunto de práticas, instrumentos e metodologias, são peças fundamentais para a realização das aprendizagens no modelo adotado e, consequentemente, para a mudança na própria estrutura escolar e da sociedade.

Nessa metodologia inovadora de projetos de aprendizagem com utilização da Informática não existe uma regra única! Cada escola, cada equipe diretiva, cada professor, cada aluno tem seu tempo. A realidade de cada um é singular, mas o movimento de mudança de um gera perturbações em toda a rede. Temos de achar nossos caminhos, mas se podemos realizar a mudança cooperativamente, por que não fazê-lo? (Cf. FAGUNDES et al, 2000, p. 80)