Está no fim!
Faltam dois dias...
Aquecendo os motores para o Relatório Final e depois, TCC.
Parece mentira, como passou ligeiro.
Relendo a postagem da semana passada, sobre o que muda com a graduação, percebi a dificuldade de falar sobre a mudança. Não, que não tenha havido em todos os níveis do meu ser. Houve. Mas, foi tão integrada ao meu ser e ao meu fazer que parece mínimo o movimento provocado por ela.
Fui tentar descobri o porquê dessa percepção e achei algo, do qual extraí um trecho, que explica resumidamente que a mudança só se dá na continuidade.
"Dirigirmo-nos a alguém com a missão de que se transforme noutro, é irmos com a embaixada de que ele deixe de ser ele. Cada qual defende a sua personalidade, e só aceita uma mudança na sua maneira de pensar ou de sentir, na medida em que esta alteração possa entrar na unidade do seu espírito e enredar-se na sua continuidade; na medida em que essa mudança se puder harmonizar e se conseguir integrar com tudo o resto da sua maneira de ser, pensar e sentir, e possa, por outro lado, enlaçar-se nas suas recordações. Nem a um homem, nem a um povo - que, em certo sentido, também é um homem - se pode exigir uma mudança, que desfaça a unidade e a continuidade da sua pessoa. Pode-se mudá-lo muito, quase até por completo; mas sempre, dentro da continuidade." (UNAMUNO, Miguel de. Do Sentimento Trágico da Vida nos homens e nos Povos . Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1996.)
Mara, realmente esse semestre passou voando... e agora falta pouco para a formatura heim! heheeh
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