Semana de 22 a 28 de junho de 2010

Final de Estágio, preparação do Relatório, Síntese do Portfólio e atividades da Extensão de Mídias.
Prazos colidindo, idéias repetindo...
Como destacar aprendizagens, de forma isolada? Não consigo vê-las. Como citei a duas postagens atrás, as novas aprendizagens se integram ao que já sei, entrelaçando-se na memória do conhecimento.
Tenho que sem elas, não poderia descrever e refletir sobre tudo que vivenciei em minha prática durante o Estágio, estão imbricadas, teoria e prática, uma na outra e os textos que produzo, em si, são testemunhos das aprendizagens, que sem elas, não poderiam ser produzidos.
Agora, recortar e dizer aprendi "isso" e não "aquilo", não é meu objetivo, é objetivo de quem me avalia. O objetivo de quem avalia é destacar, aprendeu "isso", deixou de aprender aquilo.
Não é soberba ou arrogância, caso contrário diria que não aprendi nada. Sinceramente, às vezes, minha percepção é bem essa! Entretanto, sei que não é assim. Como dizia Paracelso, desde que o homem nasce, não passa um minuto da vida sem que haja aprendizagem.
Porém, acho que, vez por outra, as coisas são meio forçadas no PEAD. Como isso, de ter que dizer a cada passada, o que aprendi. Oras, se cheguei até aqui, não foi pelos meus belos olhos! A aprendizagem, vista pelo aprendiz, é um conceito subjetivo, que emerge num todo, que faz parte de uma trama de fios velhos e novos, não é uma tábua que bóia, solta no oceano, à procura de um naufrago, para lhe dar apoio.
Talvez, esteja cansada e não veja com clareza o que destacar. Apenas não sei o que destacar. Não sei dizer tudo o que sei nesse momento, fica difícil elencar de um universo tão rico, como foi o semestre. Sei dizer, apenas, o que não sei. Não sei destacar uma aprendizagem.
Como faço isso?
(Postagem realizada no meio da tarde)
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Em Tempo (postagem realizada à noite):
Ah, ah! Descobri respostas para as duas questões.
Quais foram minhas aprendizagens? Como descobri-las?
De trás para frente: Refletindo!
Aprendi sobre os processos de aprendizagem, de tal forma que as incorporei ao contínuo do meu conhecimento. É bem o que escrevi esse tempo inteiro, não destruí o que existia, incorporei, apenas de maneira mais complexa, o conhecimento sobre como se dá as modificações nas estruturas intelectuais, não só das crianças, mas minhas também, de forma tão entrelaçada ao que já sabia, que nem percebi e entrei em desespero! É o rumo que estou dando aos meus estudos, desde que comecei o estágio, é o que pretendo defender no meu TCC, não por outra razão, é porque a coisa é tão significativa para mim que já faz parte do meu ser.
Hehehehehehe, sou uma pateta!