domingo, 28 de outubro de 2007

SEMANA DE 22 A 29 DE OUTUBRO

Nesta semana, apesar de ter estreado uma infecção intestinal, a primeira da vida; consegui cumprir com todos os compromissos que assumi.
Fui a aula de Danças Circulares, na segunda e, ao Show do Quartchêto, na quarta, este, com a finalidade de realizar a atividade de música.
Encerrei a síntese sobre o filme 12 Homens e uma Sentença e, acredito que tenha contemplado as ânsias de todas, a colega Kátia colaborou com a revisão do documento.

Postei EPPC e nele, senti-me um pouco repetitiva, mas, em discussão com o Tutor Renato, ele me fez ver que, não era repetição, era o meu paradigma em evidência e que, ele sempre se destacará, quando relato a minha prática.
Recebi vários retornos que fizeram com que acreditasse com mais segurança, de que estou no caminho certo. Irei colocar aqui alguns deles. Já que minha descrição, por si só não é suficiente.

RECORTES DE ALGUMAS EVIDÊNCIAS DE APRENDIZAGENS/RETORNO DOS TUTORES E PROFESSORES

ARTES

Postado por REJANE RECKZIEGEL LEDUR em 24/10/2007 09:34
Oi Mara Rosane! O teu trabalho está excelente, rico em detalhes que demonstram conhecimento aprofundado de arte. O mais interessante é perceber que toda a descrição foi realizada sem conhecer as referências posteriores. Em relação à pintura, já fiz os comentários no blog, ficando encantada com a "obra". Beijos prof Rejane

Postado por REJANE RECKZIEGEL LEDUR em 24/10/2007 09:46
Oi Mara! Muito aprofundadas tuas reflexões, demonstrando envolvimento, empenho e interesse na realização das atividades. Parabéns! Prof Rejane

EPPC

Postado por RENATO AVELLAR DE ALBUQUERQUE em 19/10/2007 04:12
Mara, Foi um jactancioso (essa veio do fundo do baú!) trabalho. O texto do Charlot possibilita uma ampla gama de abordagem, pois, essa foi minha impressão, ele fala de uma maneira muito ampla, algo muito próximo à idéia expressa por Pessoa “Janelas do meu quarto, do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é, e se soubessem quem é, o que saberiam?”, se é que você me entende! Acho que você colocou duas perguntas fundamentais sobre a questão do ensino, a primeira se refere à decisão que o professor deve tomar em relação aos saberes que interessam ao aluno, algo que apesar de subjetivo tem uma escala de valor que não é nada aleatória. A outra questão que colocou, quais possuem significado, acho que é um pouco diferente, pois isso não está somente relacionado ao “gosto” do aluno, mas a sua inserção na sociedade, sua vida cotidiana e os vínculos que o professor consegue criar entre os saberes e a realidade desse aluno. Beijos!!

Postado por MARA ROSANE NOBLE TAVARES em 20/10/2007 19:04
Deste, eu não lembrava, confesso que quase abri o dicionário. Basta saber, se é no sentido de soberbo ou arrogante! Olha, estou apontando todos, não vale sinônimos. Viu? Sim, Charlot, nesse sentido se aproxima muito de F. Pessoa, no sentido da pluralidade colorida que existe em cada vida; na transitoriedade de sentimentos que ora nos faz parecer conosco mesmos (mas, quem somos nós?), ora com ou outro, numa confusão de identidades dentro do eu,mas, que afinal, formam nossa personalidade! Charlot se aproxima muito da educação holística ou espírita, coisa que humaniza a aplicação teórica do porquê se aprende, ou não se aprende; dentro dessa visão, me coloco, não no lugar do meu aluno, no meu mesmo e, assim entendendo os meus, posso entender os seus processos de aprender e não aprender com mais facilidade. Coisa de egoísta, mesmo, mas que, todo mundo acha que é altruísmo, hehehe. Beijos no coração, Mara.

Postado por RENATO AVELLAR DE ALBUQUERQUE em 22/10/2007 02:53
Como não vale sinônimo? Se o sentido final do elogio é um só, o que existe é variação do tema. Prepare-se que quando a língua portuguesa se esgotar eu vou partir para as línguas estrangeiras. Ah, o sentido era de soberbo! E o sentido que dei à passagem de Pessoa foi que Charlot tenta falar de algo de maneira tão ampla que acaba não dizendo muita coisa. Ele fala sobre “relações”, não define muito bem as características do termo, tenta diferenciar “categoria” de “tipo ideal” e não consegue, assume a contradição e faz uma lambança imensa. O texto dele é muito pós-moderno para meu gosto... bem essa é minha opinião. Depois eu vou colocar a minha resenha no meu webfólio, se quiser dar uma olhada para discutirmos mais. Pois você falou uma grande verdade, o significado de altruísmo é um falso entendimento da alma humana, o desinteresse humano é mais falso que nota de 3 reais. Beijos! PS – Lendo o que escrevi me senti um estudioso de semiótica!!


LITERATURA

Mara, Maria, Marília, Neila e Silvana! O trabalho
do grupo de vcs que acessei através do webfólio da
Mara sobre os elementos da narrativa ficou muito
bom. Parabéns! Claudia (E-MAIL 20/10)

LUDICIDADE

22/10/2007 10:31:46
TANIA RAMOS FORTUNA

Mara!

Adorei ler tuas mensagens!
A Profa. Valéria e a tutora Daiane me convidaram para espiar os foruns de vocês e não resisti à vontade de comentar, ainda que brevemente, a bela reflexão que fizeste em torno do tema do sonho. Consistente e profunda, demonstra capacidade crítica e reflexiva combinada com sensibilidade e argúcia: parabéns. Um segredinho: também sou \\\"treker\\\". Lembro de ter levado meu irmão menor para assistir ao filme e, mesmo já grandinha, me empolguei. A partilha daquele interesse reforçou os laços que tínhamos e agora dou-me conta, com alguma tristeza, que talvez esteja faltando irmos ao cinema juntos, atualmente...
Obrigada por inspirar-me, Mara.
Abraço,
Profa. Tânia Ramos Fortuna
Coordenadora da Interdisciplina Ludicidade e Educação

MÚSICA

Postado por ANA PAULA MELCHIORS STAHLSCHMIDT em 19/10/2007 19:04
Muito interessante teu trabalho, Mara, já que, diferente de teus colegas, centraste tua pesquisa especificamente nos critérios de escolha dos CDs disponíveis para o público infantil. Mais interessante ainda o critério mencionado como principal, ou seja, o estado dos exemplares!!! Aparentemente, a qualidade musical passa ao longe nesta seleção...

Postado por MARA ROSANE NOBLE TAVARES em 20/10/2007 19:32
Pois é, professora, a mim também surpreendeu, o gerente, pareceu sentir-se meio envergonhado e depois me justificou que, os mais procurados eram mesmo os clássicos antigos, da Xuxa, Eliana e Balão Mágico; coisa que não me satisfez muito. Comentei que tinha filhas de duas gerações, uma com 20 e outra com 4 anos e que mesmo tendo Balão Mágico e Arca de Noé em casa, os gostos das duas eram bem diferentes, a mais velha curtia Sandy e Júnior e Chiquititas e a mais nova, gosta da Adriana Calcanhoto e de CD's de cantigas de roda. Beijos no coração, Mara.

SEMINÁRIO

15/10/2007 16:41:57
Silvestre Novak

O grupo principiou os debates procurando referir e situar os principais termos vinculados à abordagem - evidência e argumentação -, promovendo uma discussão bastante rica.

Chamou a atenção a percepção e referência sobre as diferenças entre os personagens/ protagonistas do filme, em termos de raciocínio e argumentação: “... o filme todo é um exercício de argumentação onde alguns personagens possuíam maior domínio e compreensão dos processos de seu raciocínio, expressando-se de maneira clara e coerente numa seqüência lógica de idéias as provas que, ao se ver, davam-lhes convicção de terem assumido a postura correta em sua opinião entre culpado ou inocente; enquanto outros demonstravam não possuírem a articulação necessária para explicarem suas posturas” (NOBLE TAVARES, M. R).

Da mesma forma, cabe destacar as relações entre a problemática suscitada pela análise do filme, com o cotidiano escolar: “ O que acho que este filme traz para nossa atualidade, nossa vida e sala de aula? A reflexão que devemos fazer sobre o que consideramos como verdades absolutas, como conceitos pré-definidos. Como achar que estou sempre certa, e a flexibilização de minhas verdades em relação à argumentação alheia, como ser maleável acerca da verdade dos outros? E como surgem dúvidas quanto aos conflitos em sala de aula, quando alguns alunos juram cada um a sua inocência em determinada situação. Na verdade assumimos muitas vezes a posição de juízes em nosso cotidiano.” (SILVA FRAGA, K. A.)

Nas discussões, emergiram questões relacionadas a preconceitos, como fonte de evidências, assim como a história de vida dos jurados, como fonte de interferência nos julgamentos feitos. Muitas outras questões foram suscitadas, como a tendência de uma condenação prévia destituída de uma reflexão mais aprofundada, a tomada de posição alinhada ao pensamento dominante, a história de vida dos jurados, como fonte de interferências e a questão do preconceito, subjacente ao julgamento, como fonte de evidências.

É interessante, também, a referência sobre o poder da argumentação na desestabilização de evidências aparentemente sólidas, mas que se mostraram inconsistentes. (NOBLE TAVARES, M. R.). Para Liege, “ ... demonstrou que ao argumentarmos, levantarmos hipóteses podemos sim rever nossa posição já tomada, foi o que ocorreu no filme”. (RAMOS PAIM, L. M.)

Transportando para o cotidiano escolar, nas palavras de Liege, “... nos faz rever, repensar algumas atitudes que temos mediantes situações que envolvem o nosso educando e a responsabilidades que temos em nossas mãos com o presente e o futuro dos mesmos”. (RAMOS PAIM, L. M.)

Do ponto de vista das discussões, houve interlocução entre os participantes, não somente na forma de relato ou impressões individuais, mas levando em conta as falas dos colegas, procurando construir diálogos, enunciados, discursos.

O grupo tem apresentado uma participação bastante ativa, mas sentimos falta da manifestação de alguns integrantes, que ainda poderão contribuir, em virtude dos prazos terem sido prorrogados. Contamos com a ajuda dos colegas, no sentido de fazerem um chamamento, incentivando e encorajando a participação dos ausentes.

Estou certo de que os resultados serão primorosos.

TEATRO

10/10/2007 12:55:26
ANA CECILIA DE CARVALHO RECKZIEGEL

Que lindo Mara, estas atividades já podem ser utilizadas para a tarefa de nossa disciplina.
abraços
Ciça

10/10/2007 18:11:22
ANA CECILIA DE CARVALHO RECKZIEGEL

Que bom, Mara, tb espero conhê-la. A idéia é, especialmente se os alunos estão motivados, e tua expectativa é sinal que tua motivação tb é grande, e isso é o fundamental, a partir daí as idéias surgem, nossa percepção se aguça... e estamos prontos para criar, descobrir e aprender através de outros sentidos. Um bom, instigante e divertido trabalho.
abraços

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Povo do PEAD, deixe seu comentário aqui. Se você não é do PEAD ou amigo, não é bem vindo a comentar, apenas olhe e não diga nada.