Esse espaço destina-se a receber comentários, críticas, evidências e argumentações referentes as minhas aprendizagens. Sejam bem vindos!
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Semana de 30 de março a 5 de abril
Após retorno da Profª Eliana Rela, encaminhado pela Tutora Patrícia, fiz os ajustes necessário no espaço de trabalho do Estágio.
Amanhã confirmarei a situação de como organizar as oito turmas de Anos/Séries
Iniciais na aula presencial.
Entretanto, justamente por conhecer as necessidades e os processos para efetivamente promover a construção de aprendizagens para a faixa etária dos anos/séries iniciais, é que me sinto qualificada para trabalhar em parceria com os professores das disciplinas, no papel de professor suporte, com as séries finais, também.
É uma lástima que exista o limite legal e que a visão de interdisciplinariedade que aprendemos na Pedagogia não tenha se alargado até atingir os anos/séries finais, tão carente de profissionais que também dominem o conhecimento dos processos de aprendizagem de jovens e adultos, pois ambas as etapas fazem parte da educação básica.
Cada vez mais os jovens, pré-adolescentes e adolescentes, estão ficando sem lugar na escola. A quinta até oitava séries apresentam alunos com idades entre 11 e 18 anos, faixa etária cada vez mais problemática na escola devido a falta de limites familiares, apresentando problemas de comportamento e desajustes à rotina escolar, deixando às escolas de ensino fundamental a opção mais fácil e rápida: encaminhar o aluno que completa quatorze anos para a EJA. A EJA, por sua vez, recebe uma clientela cada vez mais consciente da necessidade do estudo, objetivo que não foi alcançado por essa clientela na idade escolar e agora é retomado com seriedade e compromisso fazendo com que os recém chegados alunos da rede regular, sejam mal recebidos e pouco bem-vindos em seu meio, pela fama de "bagunceiros" que carregam.
Até hoje, nunca enfrentei indisciplina no Laboratório de Informática, mesmo com os alunos mais "difíceis" e meu trabalho com eles cada vez mais atinge resultados positivos. Acredito que não se deva a minha beleza e sim a minha compreensão dos processos de construção do conhecimento em todas as faixa etárias.
Tenho consciência de que não estou me habilitando para uma área específica como Língua Portuguesa, Geografia ou qualquer outra disciplina, pelo contrário, estou me habilitando para trabalhar interdisciplinarmente com profissionais que dominam áreas que eu não domino, tendo a Informática Educativa como ponto de união de nossas especificidades, foi isso que aprendi ao longo desses 3 anos de curso, foi isso que apliquei em minha prática.
Acolhi com surpresa o fato de não poder realizar o estágio no LABIN com todos os anos/séries, já que, como me referi na postagem anterior, os Parâmetros e os Referenciais Curriculares tratam do Ensino Fundamental como um todo e, sinceramente, a Educação está se encaminhando para isso, como nos apontam as novas Arquiteturas Pedagógicas.
Mas, não há o que não se acomode, ajuste e aperfeiçoe, sendo assim, tenho impressão de que não me arrependerei dessa experiência.
Até semana que vem!
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O professor e as novas tecnologias...
ResponderExcluir“Não pense que o mundo acaba
Ali onde a vista alcança
Quem não houve a melodia
Acha maluco quem dança
Se você já me explicou
Agora muda de assunto
Hoje eu sei que mudar dói
Mas não mudar dói muito mais".
Oswaldo Montenegro
Trecho retirado da música de O.M chamada
"Mudar dói, não mudar dói muito”, do disco A Lista.