*Simpatizo muito com o planejamento em forma de projeto de aprendizagem, por haver maior mobilidade, posso ir planejando junto com minha turma as ações diárias e registrando os resultados que darão suporte para mim e os alunos, através da reflexão e análise, para estratégias futuras com o objetivo de construir determinadas habilidades e conhecimentos, traçados no início do projeto.
Quando Planejo minhas ações educativas me preocupo com:
1) Como despertar o interesse dos meus alunos por esse conteúdo específico (quando ele é fragmentado e não se encaixa nos interesses da turma)?
2) Quanto tempo será necessário para a introdução desse novo tema?
3) Quais dos conteúdos elencados no início desse ano posso trabalhar usando essa temática?
4) Como retomarei esse conteúdo, de maneira diferente, para que todos construam aprendizagens significativas?
5) Quais os conteúdos do currículo podem fazer parte da temática escolhida pelos alunos e como adaptar para que as aprendizagens sejam realmente interdisciplinares e não fragmentadas?
Os elementos que considero como mais importantes num planejamento são os objetivos e a avaliação. Os outros elementos são flexíveis e podem mudar no decorrer do trabalho.
O Local, não acho importante citar sempre, apenas quando o trabalho exige um local diferente da sala de aula para ser desenvolvido.
Geralmente, faço a Reflexão junto como Avaliação do Trabalho. É nesse espaço que coloco resultados, avalio o que os alunos e eu construímos naquele dia, retomando pontas soltas para continuar investindo com outras alternativas de trabalho, ou seja, faço uma reflexão sobre nossa prática diária.
Muitas vezes, peço para os alunos fazerem a avaliação e apenas faço uma reflexão sobre o rumo que o trabalho seguiu, em outras eu avalio e peço que façam uma reflexão sobre o que poderia ser diferente. Peço que levantem as dúvidas que ficaram e como poderíamos respondê-las. Essas ações balizam os próximos planejamentos.
Gosto muito, também, de guiá-los a adotar estratégias de planejamento para as próximas aulas ou estudos particulares. Peço que escrevam o seu objetivo para aprender alguma coisa, naquela semana ou em mais tempo. Tipo um que apareceu esses tempos, do Álvaro:
/Qual é o meu objetivo? “Eu quero aprender raiz quadrada pra quando eu chegar na 5ª série eu já saber fazer.” O que vou fazer para aprender? “Vou pedir pra minha mãe não parar de me ensinar até eu aprender.”/
Resultado: depois que ele aprendeu a tabuada do número dois e as noções de dobro e metade em aula, ele finalmente aprendeu a raiz quadrada de algumas unidades. Como prêmio, foi convidado a dar uma aula sobre o assunto para a turma. Ele se sentiu muito importante e fez até um roteiro sobre o que ia fazer e como ia fazer, dei uma forcinha na seleção dos exemplos e dos exercícios que ele passou no quadro, empoleirado numa cadeira.
Não foi muito emocionante para a turma, mas foi o suficiente para ele se sentir valorizado e estimulado a seguir construindo e atingindo objetivos. Para mim, foi muito bom, pois vi algumas atitudes e posturas adotadas por ele que eram cópias exatas das minhas, pude perceber através do reflexo que algumas eram muito positivas e posso mantê-las, coisa que me causou orgulho, outras nem tanto, serviram para que eu as repensasse e adotasse alternativas de mudança.
Pode até não estar didáticamente muito correta, mas essa é a minha prática e, tenho alcançado ótimos resultados, resultados visíveis e passíveis de comentários por pessoas que não acompanham o processo de sala de aula.
Boa semana para todos...
Quando Planejo minhas ações educativas me preocupo com:
1) Como despertar o interesse dos meus alunos por esse conteúdo específico (quando ele é fragmentado e não se encaixa nos interesses da turma)?
2) Quanto tempo será necessário para a introdução desse novo tema?
3) Quais dos conteúdos elencados no início desse ano posso trabalhar usando essa temática?
4) Como retomarei esse conteúdo, de maneira diferente, para que todos construam aprendizagens significativas?
5) Quais os conteúdos do currículo podem fazer parte da temática escolhida pelos alunos e como adaptar para que as aprendizagens sejam realmente interdisciplinares e não fragmentadas?
Os elementos que considero como mais importantes num planejamento são os objetivos e a avaliação. Os outros elementos são flexíveis e podem mudar no decorrer do trabalho.
O Local, não acho importante citar sempre, apenas quando o trabalho exige um local diferente da sala de aula para ser desenvolvido.
Geralmente, faço a Reflexão junto como Avaliação do Trabalho. É nesse espaço que coloco resultados, avalio o que os alunos e eu construímos naquele dia, retomando pontas soltas para continuar investindo com outras alternativas de trabalho, ou seja, faço uma reflexão sobre nossa prática diária.
Muitas vezes, peço para os alunos fazerem a avaliação e apenas faço uma reflexão sobre o rumo que o trabalho seguiu, em outras eu avalio e peço que façam uma reflexão sobre o que poderia ser diferente. Peço que levantem as dúvidas que ficaram e como poderíamos respondê-las. Essas ações balizam os próximos planejamentos.
Gosto muito, também, de guiá-los a adotar estratégias de planejamento para as próximas aulas ou estudos particulares. Peço que escrevam o seu objetivo para aprender alguma coisa, naquela semana ou em mais tempo. Tipo um que apareceu esses tempos, do Álvaro:
/Qual é o meu objetivo? “Eu quero aprender raiz quadrada pra quando eu chegar na 5ª série eu já saber fazer.” O que vou fazer para aprender? “Vou pedir pra minha mãe não parar de me ensinar até eu aprender.”/
Resultado: depois que ele aprendeu a tabuada do número dois e as noções de dobro e metade em aula, ele finalmente aprendeu a raiz quadrada de algumas unidades. Como prêmio, foi convidado a dar uma aula sobre o assunto para a turma. Ele se sentiu muito importante e fez até um roteiro sobre o que ia fazer e como ia fazer, dei uma forcinha na seleção dos exemplos e dos exercícios que ele passou no quadro, empoleirado numa cadeira.
Não foi muito emocionante para a turma, mas foi o suficiente para ele se sentir valorizado e estimulado a seguir construindo e atingindo objetivos. Para mim, foi muito bom, pois vi algumas atitudes e posturas adotadas por ele que eram cópias exatas das minhas, pude perceber através do reflexo que algumas eram muito positivas e posso mantê-las, coisa que me causou orgulho, outras nem tanto, serviram para que eu as repensasse e adotasse alternativas de mudança.
Pode até não estar didáticamente muito correta, mas essa é a minha prática e, tenho alcançado ótimos resultados, resultados visíveis e passíveis de comentários por pessoas que não acompanham o processo de sala de aula.
Boa semana para todos...
Oi Mara! Pelo visto tem alcançado bons resultados em suas práticas. Que bom! Percebo que consegue planejar, avaliar e refletir sobre todo processo de ensino-aprendizagem. No entanto, por que pensa que pode não estar correta?? Quais evidências te levam a isso? Abraços querida ;D
ResponderExcluirOlá Tutora Patrícia!
ResponderExcluirFaço a afirmação acima, baseada nos comentários que já ouvi, porém para mim, esse é o procedimento que dá certo. Dá muito trabalho sim, me exige constante renovação, de material, de tudo, mas me dá extrema satisfação ao ver os resultados, sei que didáticamente, estou no caminho certo.
Passo por dúvidas constantes no meu fazer por dar a ele movimento e vida a cada dia, a cada turma, a cada ano; pois, sei que a certeza de hoje, às vezes, não se mantém amanhã.
Muitas vezes já fui criticada, por colegas, de trabalhar com conteúdos que não seriam apropriados para a série, e que "só eu acho" que os alunos estão aprendendo.
Argumentam que, inserindo assuntos do interesse do aluno, não estou respeitando a progressão de conteúdos e graus de dificuldade atribuídos à série/idade dos alunos.
Contra-argumento que sendo o assunto do interesse do aluno já é meio caminho andado para a sua aprendizagem. Sem contar que o vinculo às experiências já vidas, contextualizando com situações do cotidiano e da realidade aos quais meus alunos pertencem; também adequo a linguagem e complemento com os conhecimentos pertencentes à série que são pertinentes à temática.