Retomando meu comentário anterior, apenas quando a criança consegue diferenciar o eu do outro é capaz de se colocar em seu lugar, de colaborar e aprender com o outro (REAL, 2007, p.4). Para Piaget (2001, p. 48), o advento da linguagem e posteriormente a reversibilidade do pensamento marcam essa diferenciação e o reconhecimento do outro social.
Portanto, essa diferenciação que reconhece o outro como diferente do eu, e que é resultado da qualidade de suas experiências afetivas e cognitivas com o outro, são marcas do desenvolvimento da alteridade e não do egocentrismo. É essa consciência de si mesma que a criança adquire na interação, ela se dá através da linguagem e da definição do que está no seu interior e do que pertence ao seu exterior, isso permitirá que trabalhe colaborativamente, que negocie conflitos (interior), que aprenda com o outro (exterior) e socialize o que já sabe (exteriorizando o seu interior).
Só para me defender, existem muitos adultos que não chegaram a construir essa diferenciação e vivem uma eterna (con)fusão com "o que é o outro"; bem diferente da imitação de um modelo que nós professores, embora adultos, por exemplo, muitas vezes adotamos para dar uma boa aula.
Não importa que me chamem de "egocêntrica", só gostaria de esclarecer, com base na Epistemologia Genética, que sou uma adulta com a "alteridade extremamente bem desenvolvida" (hehehe...), só é possível me construir assim porque me defino (meu interior) dentro das relações e socializações que desenvolvo (exterior), embora aprenda colaborando e nas trocas as aprendizagens são particulares porque são minhas, ou seja, são revestidas com a experiência do meu interior.
As aprendizagens construídas em conjunto com minhas colegas no ambiente virtual, através dos P. As. é um bom exemplo do que estou dizendo, envolvem o mesmo colorido afetivo e cognitivo presentes nas relações presenciais e permitem que, através da socialização, observação do outro e imitação de seus modelos, realizemos aprendizagens e produzamos conhecimentos novos.
Dessa forma, as diferentes arquiteturas pedagógicas que estamos aprendendo a usar colaboram com os estudos de Piaget e Maturana no sentido em que permitem aos sujeitos, através da linguagem e da socialização, fazerem trocas e se apropriarem dos conhecimentos construídos por cada um e por todos, particularizados num processo de assimilação, acomodação e equilibração proveniente das negociações, das visões individuais que reunidas resultam numa construção coletiva, sem haver a (con)fusão dos eus, mas suas contribuições nas construções uns dos outros, mostrando que afetividade e cognição não podem ser desassociadas e que se constituem os principais elementos da alteridade.
Portanto, essa diferenciação que reconhece o outro como diferente do eu, e que é resultado da qualidade de suas experiências afetivas e cognitivas com o outro, são marcas do desenvolvimento da alteridade e não do egocentrismo. É essa consciência de si mesma que a criança adquire na interação, ela se dá através da linguagem e da definição do que está no seu interior e do que pertence ao seu exterior, isso permitirá que trabalhe colaborativamente, que negocie conflitos (interior), que aprenda com o outro (exterior) e socialize o que já sabe (exteriorizando o seu interior).
Só para me defender, existem muitos adultos que não chegaram a construir essa diferenciação e vivem uma eterna (con)fusão com "o que é o outro"; bem diferente da imitação de um modelo que nós professores, embora adultos, por exemplo, muitas vezes adotamos para dar uma boa aula.
Não importa que me chamem de "egocêntrica", só gostaria de esclarecer, com base na Epistemologia Genética, que sou uma adulta com a "alteridade extremamente bem desenvolvida" (hehehe...), só é possível me construir assim porque me defino (meu interior) dentro das relações e socializações que desenvolvo (exterior), embora aprenda colaborando e nas trocas as aprendizagens são particulares porque são minhas, ou seja, são revestidas com a experiência do meu interior.
As aprendizagens construídas em conjunto com minhas colegas no ambiente virtual, através dos P. As. é um bom exemplo do que estou dizendo, envolvem o mesmo colorido afetivo e cognitivo presentes nas relações presenciais e permitem que, através da socialização, observação do outro e imitação de seus modelos, realizemos aprendizagens e produzamos conhecimentos novos.
Dessa forma, as diferentes arquiteturas pedagógicas que estamos aprendendo a usar colaboram com os estudos de Piaget e Maturana no sentido em que permitem aos sujeitos, através da linguagem e da socialização, fazerem trocas e se apropriarem dos conhecimentos construídos por cada um e por todos, particularizados num processo de assimilação, acomodação e equilibração proveniente das negociações, das visões individuais que reunidas resultam numa construção coletiva, sem haver a (con)fusão dos eus, mas suas contribuições nas construções uns dos outros, mostrando que afetividade e cognição não podem ser desassociadas e que se constituem os principais elementos da alteridade.
Depois dos "esclarecimentos" acima, estão todos "PROÍBIDOS" de me chamarem de "EGOCÊNTRICA" (hehehe...), mas podem continuar me chamando de "CONVENCIDA E ESIBIDA" (ainda não achei ninguém que possa me defender dessas características).
Quanto a ser "EGOCÊNTRICA", tenho em minha defesa os "titios" Piaget e Maturana, além de outros que não achei necessário buscar, que enfatizam que a aprendizagem só é possível através de um eu bem construído e do pleno reconhecimento dos outros. Oras, Eu reconheço: - Eu sou Eu, os outros são os outros! Hehehehe...
Bom gente, na verdade não estou me justificando com ninguém só aproveitei o ensejo para brincar um pouco com algo que já é folclórico na minha vida, nunca me causou constrangimento e, pelo contrário, serviu mais uma vez para que pudesse usar a mim mesma como exemplo (eu sou meu ídolo - hahahahaha...)
Bjs divertidos e descontraídos no coração, Mara.
Quanto a ser "EGOCÊNTRICA", tenho em minha defesa os "titios" Piaget e Maturana, além de outros que não achei necessário buscar, que enfatizam que a aprendizagem só é possível através de um eu bem construído e do pleno reconhecimento dos outros. Oras, Eu reconheço: - Eu sou Eu, os outros são os outros! Hehehehe...
Bom gente, na verdade não estou me justificando com ninguém só aproveitei o ensejo para brincar um pouco com algo que já é folclórico na minha vida, nunca me causou constrangimento e, pelo contrário, serviu mais uma vez para que pudesse usar a mim mesma como exemplo (eu sou meu ídolo - hahahahaha...)
Bjs divertidos e descontraídos no coração, Mara.
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