sexta-feira, 12 de junho de 2009

Semana de 08 a 14 de Junho

Vou postar um pouco antes minhas impressões dessa semana.

Acabei de receber um e-mail pela lista de discussão do tipo "para o mundo que eu quero descer".

É impressionante o egocentrismo que o ser humano carrega consigo até a fase adulta. Depois sou eu a egocêntrica!

Se é para opinar, minha opinião é a seguinte:

Neste, como nos semestres anteriores, o crescente grau de dificuldade e, conseqüentemente, de leituras e atividades é uma crescente. E, nem poderia deixar de ser, pois baseia-se numa proposta de aprendizagem construtivista, portanto, de assimilação e desacomodação, resultando do processo a equilibração e a construção de novos conhecimentos numa espiral ascendente.

Portanto, a queixa quanto o grau de dificuldade não se fundamenta, a não ser que não se tenha construído conhecimentos anteriores e significativos que lastreiem os novos.

Quanto a quantidade, sinceramente, é até cômica, se não fosse trágica essa afirmação. O espaço entre elas é tão longo que até esqueço o que tem que ser feito e, que até já fiz. Por favor!

Porém, duas afirmações hei de concordar:

Primeira - A única interdisciplina que tem cumprido com o padrão estabelecido desde o início do PEAD tem sido a de Filosofia da Educação, seus prazos originais, embora estendidos, são suficientes para leitura e postagens significativas e seu retorno resulta quase que imediato a nossa postagem, pautando novas ações para os aprendentes.

Coisa que não tem acontecido nas demais, constituindo-se um extremo abandono da parte dos tutores e professores, com a desculpa de que o aluno precisa caminhar com autonomia. Oras, me poupem! Sabemos do acúmulo de atividades que os pobres enfrentam, trabalho, especialização, mestrados, etc. Em algum lugar a qualidade cairia, não acham?

Segunda- Quanto às aulas presenciais, também hei de concordar com a colega, pois nunca se teve tantas aulas, sendo que a maioria têm sido improdutivas, há de se contar nos dedos aquelas em que os alunos saíram satisfeitos. Sem contar, motivos alheios é claro, esse semestre faltei duas vezes e a impressão que tenho é que essas faltas não farão nem cosquinhas!

Bom, o certo é que me encontro enquanto aluna do PEAD como aprendente e não como ensinante e necessito, no mínimo, de um balizamento para saber se estou no caminho certo.

É claro que sei que estou no caminho certo, mas nunca é demais ter uma segunda opinião!

Nesse semestre, já fui inclusive acusada de tentar ser perfeita, pode? Pode! E, olha que nem sempre consigo! Embora, esse seja meu principal objetivo, às vezes dou uns foras Homéricos! Portanto, necessito ainda de acompanhamento, embora me "ache" em meu convencimento.

Para encerrar a prosa, digo o seguinte:
Tínhamos apenas um coordenador até o semestre passado e isso nos bastava para nos sentirmos ancoradas em porto seguro. Agora, temos mais caciques do que índios e a tribo não está se entendendo!

Alguma coisa, com certeza, precisa ser revista com urgência antes que os temores sobre a qualidade desse curso se evidenciem em fatos concretos.

Não gosto da qualidade dos e-mails que estou recebendo ultimamente, mesmo muitas das queixas sendo infundadas, isso denota uma certa perda de controle e carisma do curso sobre seus alunos, um desencanto e falta de propósito.

Gostaria que esse queixume meu fosse tomado como uma crítica construtiva e apontasse para uma diretriz mais segura por parte dos novos coordenadores a fim de responder mais diretamente aos alunos que acham que o curso exige demais, que este não está a exigi-lo e sim a seguir um currículo mínimo para que nossa formação em graduação seja válida.
E, aos que acham que o curso exige de menos, como eu, (essa parte é gozação) apontem novas alternativas e exigências (hehehehe) a fim de que eu possa satisfazer meu pequeno rei mandão (o EGO) e consiga satisfazer minhas exigências pessoais quanto a atingir a "perfeição"...

Faço esse desabafo aqui, porque sei que ele chegará à coordenadoria e que não será mal interpretado, tirando as brincadeiras, sei com certeza que a seriedade do assunto exige medidas de reavaliação quanto ao papel dos tutores no exercício de meio de campo entre os alunos e os professores e que muitos dos prazos estendidos deve-se, justamente, por esse elo de ligação estar fragilizado não deixando muitas escolhas a não ser dilatar os prazos.

Desde já, conto com a apreciação de minhas palavras.

Beijos no coração, Mara.

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