domingo, 25 de novembro de 2007

SEMANA DE 19 A 25 DE NOVEMBRO



Gostaria de falar um pouco sobre Danças Circulares Sagradas, a extensão que estou fazendo.
Elas estão presentes nas mais antigas tradições dos diversos povos do planeta, suas origens perdem-se no tempo, mas fazem parte da memória de toda humanidade. Desde as simples brincadeiras de roda das crianças, com Escravos de Jó, até celebraçãoes como casamentos, associam-se a diferentes momentos de nossas vidas.
A dança, é música transformada em movimento, como tenho um péssimo ouvido para música, tenho também péssima coordenação para dança. Mas, estou fazendo o que posso e descobri que quase não tenho memória corporal, minha memória é visual simbólica, preciso ver os signos, os símbolos, para fixar algum conhecimento, não adianta eu fazer, repetir o que vejo, porque não gravo. Essa descoberta foi feita no momento em que começamos a aprender a ler partituras, só após aprender a lê-las, aprendi algumas danças, que eram simples e que quase todos já dominavam, menos eu, ficamos surpresos por essa constatação. Agora toda dança nova que aprendo, anoto-a com a simbologia das partituras e então consigo dominá-las. Têm se constituído momentos de lazer, relax e meditação corporal na minha vida que anda meio conturbada com o PEAD.

Começamos na segunda passada o segundo módulo, para focalizadores, e nessa segunda, agora, já tenho "prova" vou ter que focalizar o grupo, escolhi a dança que aprendi primeiro através da partitura, a Dança do Sol, vamos ver como me sairei.
As Danças Circulares Sagradas surgiram na década de 70 através do trabalho de um coreógrafo alemão, que na época tinha mais de 60 anos, na cidade inglesa de Findhorn. São utilizadas músicas étnicas, clássicas e new age. Dançamos de mãos dadas, cantamos as raízes, o folclore, o regional e a oração dos diversos povos e culturas do planeta. Seu enfoque não é a técnica, e sim o sentimento de união do grupo, no momento em que todos de mãos dadas, apoiam e auxiliam os companheiros, em meio a muita alegria.
As danças sagradas também fornecem momentos de introspecção e meditação, na medida em que a pessoa se percebe como um ser humano íntegro, que toma consciência de seu corpo, que acalma seu emocional, trabalha sua concentração e memória, que aliás, como as inteligências, são de muitos tipos e, principalmente, porque entra em contato com uma linguagem simbólica, metafórica e transcendental. Por isso são Sagradas, pois permitem a conexão do ser humano com sua própria essência interior. Ser focalizador, não é ser apenas a pessoa que ensina aos outros os passos de dança e técnicas, é muito mais, tem a ver com a postura do educador, que se coloca como foco da atenção dos participantes, como catalisador das energias sutis que se expandem no momento da vivência.



Nessa semana, que foi bem movimentada, outras forças foram colocadas em movimento.
Nos reunimos para o ensaio da peça de Literatura Infantil, "O Caso das Bananas";
discutimos o Projeto de Artes, que aliás está em andamento nas quatro séries das professoras idealizadoras, e agora, não dá para voltar atrás (Eu, Marília, Neila e Neuza);
Nos organizamos para a execução da atividade de Música, que aliás, faremos juntas Eu e Neuza (estou fora da sala de aula por mais uma semana, pois estou com uma estagiária da Ritter). Vamos fazer uma coisa meio híbrida, Neuza vai visitar minha Escola com sua turma e faremos a atividade na Sala de Informática, com recursos Multimeios. Legal, não é? Depois eu conto como foi.

Já estou dando andamento aos resumos dos textos de EPPC e Ludicidade, para que dali, possa preparar a Síntese relacionada a minha prática.

Gostei muito dos apontamentos, dicas e do convite feito pela Tutora Daisy. Já dei uma espiadinha no Planeta Rooda, me animou, pode deixar que, assim que tiver uma folguinha vou contribuir na plataforma, já estou cheia de idéias e, só o fato do ambiente se parecer com a idéia da Enterprise (nave espacial) já ganhou meu coração, o nosso Rooda, bem que poderia ser assim, seria muito mais lúdico.

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