Olá a tod@s!
Nesse fim de semana prolongado (feriadão), resolvi colocar minhas atividades, leituras, anotações e considerações em dia. Ainda estou fazendo isso.
Algumas informações contidas nos textos da Interdisciplina E.P.N.E. me chamaram atenção e me deixaram um pouco chocada. Principalmente no histórico que nos coloca o Professor Batista.
A Escola ao longo de sua consolidação como espaço educativo para universalizar seu serviço, iguala, homogeniza, inclui alguns e exclui outros a fim de que possa padronizar a Educação.
Na verdade, não é exatamente uma universalização e sim uma tentativa de ampliação de atendimento, pois a universalização compreende a todos sem distinção alguma.
Agora, toma a mão contrária desse percurso e tenta garantir mecanismos para voltar a incluir aqueles que foram excluídos anteriormente, não apenas os que possuem necessidades especiais, mas também, os alijados social, cultural e economicamente de seus espaços. A Escola é uma Instituição Perversa e sua intervenção na sociedade, por vezes, é sádica.
Mas, a Escola é um instrumento de representação dos ideais do estado e dos paradigmas sociais de cada época, como tal reflete os movimentos que estão em andamento. Atualmente, esses reflexos estão aparecendo na forma de leis e normatizações que garantam a inclusão em todas as suas nuances, porém, para que a mudança de paradigma se enraíze no seio da sociedade e a Escola possa refletir plenamente essas mudanças, uma discução ética muito séria precisa transpassar toda a sociedade.
No momento, as mudanças são lentas e tímidas partindo diretamente do interesse de cada instituição escolar procurar recursos, preparar seus professores e a brir suas portas para o diferente, a fim de fazer funcionar a lei, já que ainda não é uma rotina a sua aplicação.
Nesse sentido, vemos que o diferente muitas vezes não é tão diferente de nós, não possui nenhuma "deficiência" ou eficiência acima do normal, consideramos ainda a cor, a cultura e a estrutura social diferentes da nossa com estranhesa e conceitos pré-estabelecidos, quando esses na verdade, refletem a riqueza e a diversidade de nosso planeta e, quando os acolhemos, queremos homogenizá-los aculturá-los segundo os padrões hegemônicos de nossa cultura.
Também de maneira tímida estamos caminhando para essa aceitação e convívio com as diferenças.
Uma das maneiras de trabalhar com o diferente na Escola é dar voz a cada diferença e usar suas próprias contribuições convertendo-as em conteúdos escolarizáveis dentro de cada realidade, para isso é necessário o preparo do professor/profissional e a mudança de olhar sobre os alunos do professor/pessoa, para que possa enriquecer seu grupo e não estigmatizá-lo. (Q.E-R.)
Para trabalhar com as diferenças pessoais e a diversidade local de cada realidade transformando seus conhecimentos em conhecimentos escolarizáveis, nada é mais indicado do que os Projetos de Aprendizagem, onde os alunos se sentem instigados a eleger um tema, questionar sobre o que não sabem, construir uma plataforma de lançamento encima do que sabem e nesse ponto partir para pesquisa, construção e derrubada de hipóteses, num processo contínuo de equilibração e desacomodação até a construção final de conceitos que expliquem sua investigação, sabendo contudo, que esses conhecimentos não são permanentes, mais cedo ou mais tarde darão espaço a conhecimentos mais completos e mais complexos. (S.I. e Psi. II)
Defender e argumentar sobre aquilo que se sabe é uma das principais característica do aluno que aprende sobre um conceito de seu interesse, pois sente-se orgulhoso em dominá-lo e, dessa forma, a construção de sua alta auto-estima vai sentando seus alicerces numa identidade que cresce e se forma de maneira segura no meio que reconhece como sendo seu, com todos os seus pertencimentos e colorido cultural. Elementos essenciais para a formação da cidadania e para transformação desse mundo em que vivemos. (Filosofia).
Nesse fim de semana prolongado (feriadão), resolvi colocar minhas atividades, leituras, anotações e considerações em dia. Ainda estou fazendo isso.
Algumas informações contidas nos textos da Interdisciplina E.P.N.E. me chamaram atenção e me deixaram um pouco chocada. Principalmente no histórico que nos coloca o Professor Batista.
A Escola ao longo de sua consolidação como espaço educativo para universalizar seu serviço, iguala, homogeniza, inclui alguns e exclui outros a fim de que possa padronizar a Educação.
Na verdade, não é exatamente uma universalização e sim uma tentativa de ampliação de atendimento, pois a universalização compreende a todos sem distinção alguma.
Agora, toma a mão contrária desse percurso e tenta garantir mecanismos para voltar a incluir aqueles que foram excluídos anteriormente, não apenas os que possuem necessidades especiais, mas também, os alijados social, cultural e economicamente de seus espaços. A Escola é uma Instituição Perversa e sua intervenção na sociedade, por vezes, é sádica.
Mas, a Escola é um instrumento de representação dos ideais do estado e dos paradigmas sociais de cada época, como tal reflete os movimentos que estão em andamento. Atualmente, esses reflexos estão aparecendo na forma de leis e normatizações que garantam a inclusão em todas as suas nuances, porém, para que a mudança de paradigma se enraíze no seio da sociedade e a Escola possa refletir plenamente essas mudanças, uma discução ética muito séria precisa transpassar toda a sociedade.
No momento, as mudanças são lentas e tímidas partindo diretamente do interesse de cada instituição escolar procurar recursos, preparar seus professores e a brir suas portas para o diferente, a fim de fazer funcionar a lei, já que ainda não é uma rotina a sua aplicação.
Nesse sentido, vemos que o diferente muitas vezes não é tão diferente de nós, não possui nenhuma "deficiência" ou eficiência acima do normal, consideramos ainda a cor, a cultura e a estrutura social diferentes da nossa com estranhesa e conceitos pré-estabelecidos, quando esses na verdade, refletem a riqueza e a diversidade de nosso planeta e, quando os acolhemos, queremos homogenizá-los aculturá-los segundo os padrões hegemônicos de nossa cultura.
Também de maneira tímida estamos caminhando para essa aceitação e convívio com as diferenças.
Uma das maneiras de trabalhar com o diferente na Escola é dar voz a cada diferença e usar suas próprias contribuições convertendo-as em conteúdos escolarizáveis dentro de cada realidade, para isso é necessário o preparo do professor/profissional e a mudança de olhar sobre os alunos do professor/pessoa, para que possa enriquecer seu grupo e não estigmatizá-lo. (Q.E-R.)
Para trabalhar com as diferenças pessoais e a diversidade local de cada realidade transformando seus conhecimentos em conhecimentos escolarizáveis, nada é mais indicado do que os Projetos de Aprendizagem, onde os alunos se sentem instigados a eleger um tema, questionar sobre o que não sabem, construir uma plataforma de lançamento encima do que sabem e nesse ponto partir para pesquisa, construção e derrubada de hipóteses, num processo contínuo de equilibração e desacomodação até a construção final de conceitos que expliquem sua investigação, sabendo contudo, que esses conhecimentos não são permanentes, mais cedo ou mais tarde darão espaço a conhecimentos mais completos e mais complexos. (S.I. e Psi. II)
Defender e argumentar sobre aquilo que se sabe é uma das principais característica do aluno que aprende sobre um conceito de seu interesse, pois sente-se orgulhoso em dominá-lo e, dessa forma, a construção de sua alta auto-estima vai sentando seus alicerces numa identidade que cresce e se forma de maneira segura no meio que reconhece como sendo seu, com todos os seus pertencimentos e colorido cultural. Elementos essenciais para a formação da cidadania e para transformação desse mundo em que vivemos. (Filosofia).
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