terça-feira, 5 de agosto de 2008

REFLEXÃO - 2º Semestre de 2008


É estranho falar do desconhecido, porém, não das expectativas diante do desconhecido.
Descrever minhas expectativas em uma reflexão sobre o que esperar em relação aos meus estudos nesse Eixo e como pretendo realizá-las, parece o caminho mais coerente (e mais batido). Explicando o porquê acho estranho falar do desconhecido, é que meu pai sempre me ensinou que quando desconhecemos algo não devemos emitir opinião para não corrermos o risco de julgar e assim criarmos preconceitos, embora o professor Silvestre tenha ensinado, e sinceramente eu concorde com ele, as teorias sobre o desconhecido são portas abertas para as descobertas. Mas retomando, minha escolha sobre o que desenvolver na reflexão tem a ver mais com as metas que estabeleci para minha vida e com o desempenho atingido até aqui, dentro e fora do PEAD, do que com as interdisciplinas em si (a parte "desconhecida").
Para uma pessoa que, uma vida inteira clamou que jamais seria professora e que, para seu castigo (ou prêmio) aos 30 anos, audaciosamente, resolveu aceitar o desafio e tornar-se aluna do Magistério, também para seu grande espanto, apaixonou-se perdidamente pela profissão, a partir de então jamais parando de absorver informações, teorias e práticas pertinentes, lendo, ouvindo, observando, experimentando, testando e aprendendo a ser professora um pouquinho todos os dias, principalmente com seus "piolhos" (alunos), encarar um curso de Pedagogia aos 42 anos é algo hiper-natural no percurso.
Então, minhas expectativas são a de cada vez aprender mais, cada vez aplicar mais o que aprendo, cada vez me superar mais e me encantar sempre, sempre cada vez mais.
Quanto as minhas estratégias para isso, continuarão sempre sendo as mesmas, a não ser que se descubra que outro sentimento, além da curiosidade e da paixão, movimentam a alma humana na busca de realização. Uma das minhas maiores paixões é o conhecimento, e sempre o busquei mesmo que informalmente, portanto, me realizo quando sacio minha curiosidade sobre um determinado assunto, construindo conhecimentos sobre o mesmo, dessa forma, nunca se necessitou esperar de mim empenho e sucesso nos estudos, esse sempre foi o resultado mais lógico a ser atingido.
Mas, há um porém, sempre há, quando mergulho dificilmente sei a hora de retornar à superfície para tomar ar, preciso da família para me pôr um freio e dizer "basta", "assim já está bom", caso contrário entro em estafa e nem sinto.
Acredito que alguns aprendizados anteriores, como ser mais sintética, cobrar menos de quem tem um ritmo menos acelerado do que eu, aprender a curtir o tempo livre, sem necessidade de ficar correndo para ser a primeira a entregar tudo, linkar menos com outros assuntos (não divagar), etc., contribuirão para um melhor fruimento e para não frustrar minhas expectativas, que geralmente são maiores que a realidade pode oferecer. Não parece, mas estou amadurecendo (hahaha).
Minhas metas, sempre foram absurdamente grandes, citando PESSOA, "Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura" (Fernando Pessoa), essa frase já diz tudo, dessa forma, pretendo me apropriar desse semestre, como o fiz com os outros e encerrá-lo no "MODO 100% A" como mexeu comigo o professor Edson Luiz Lindner da Interdisciplina de Ciências.
E, pra não dizer que não falei de flores... Estou muito curiosa, mas não pelas interdisciplinas, que pelos nomes antevejo os assuntos que virão, e sim pelas inter-relações que surgirão e pelos aprofundamentos nos relacionamentos existentes.
Sendo assim, as minhas expectativas sobre minha movimentação dentro do PEAD são as melhores possíveis, mexam-se, a atividade 1 já demorou muito para ser postada, claro, na minha opinião (rsrsrsrs...).

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